quinta-feira

Relatório

Dia 28/11/11

Neste segundo dia de ação extensionista, meu grupo ficou com o tema “Para que a Psicologia?”. Tivemos uma menor quantidade de pessoas circulando pelo local onde estávamos e poucas tinham tempo para parar e conversar. Mesmo assim, conseguimos abordar algumas pessoas, muitos estudantes de psicologia também. Interessante perceber que mesmo os estudantes de psicologia tinham certa dificuldade em responder essa pergunta, eles paravam para pensar melhor a respeito disso. Após discutir suas idéias com os integrantes do grupo, essas pessoas as anotavam em um caderninho disponível para registrar essas opiniões. A resposta era geralmente a mesma, falando a respeito da importância da saúde mental para todos, não só para pessoas “loucas”.

Relatório

Dia 21/11/11

        Neste dia colocamos em prática o projeto elaborado pela turma, que mudou após a primeira ideia e passou a ser o projeto “Pensar faz bem”. Esse projeto consistia em utilizar alguns painéis com fotos e perguntas acerca de alguns temas, que fariam as pessoas pensarem, trocarem conhecimentos e darem sua opinião. Fiquei muito contente em realizar essa ação com o tema "Adoção Homoafetiva". No começo estávamos um pouco tímidos, mas depois começamos a abordar mais pessoas e foi muito interessante. Abordamos homens e mulheres de várias idades, pudemos ouvir opiniões diversas e trocar conhecimentos com essas pessoas. Achei muito legal o fato de que a maioria das pessoas foram a favor da adoção homoafetiva, isso mostra que hoje em dia cada vez menos pessoas possuem preconceito e utilizam sua própria razão para decidir o que é certo ou errado para elas, mesmo com suas crenças religiosas. Muito interessante ver senhoras de idade sendo a favor e muitos homens também. O principal argumento foi o de que é melhor uma criança ser adotada por um casal homossexual e ganhar amor, carinho, educação, do que ficar num orfanato e não ter a oportunidade de uma vida melhor. Houve também aqueles que eram contra, que argumentaram por meio de suas crenças religiosas ou pessoais, afirmando que a criança poderia ser prejudicada, pois duvidavam de como a criança poderia construir um ideal de família, sem um pai e uma mãe, mas sim duas pessoas do mesmo sexo. Afirmaram também que essa criança poderia sofrer preconceito por ter pais homossexuais. Com tantas opiniões diversas, foi muito interessante participar deste projeto e trocar opiniões e conhecimentos com outras pessoas. Acho que o país precisa mais disso, que as pessoas discutam sobre temas importantes para uma melhor possibilidade de resolver os problemas da sociedade.

Projeto "Pensar faz bem"


Justificativa do projeto:

Introduzindo uma ideia de consciência social coletiva, o seguinte projeto tem como objetivo uma interação entre todas as pessoas que estejam circulando na Fits para que haja uma troca de saberes e opiniões sobre os temas sugeridos.  

Objetivos do projeto:

Proporcionar a troca de saberes, a extensão do conhecimento, obter dados sobre a opinião das pessoas, induzir a discussão sobre os 4 temas sugeridos, que são: O impacto as tatuagens, Para que a Psicologia?, Adoção homoafetiva e O idoso inserido no meio universitário/estudo na melhor idade.

Metodologia:

Serão produzidos vários painéis contendo um tema diferente em cada painel, sobre assuntos passíveis de discussão e troca de ideias. Cada grupo dividido ficará responsável por cada painel que será disposto em alguns pontos específicos da faculdade para que atraia a atenção DE TODOS QUE CIRCULAM NA instituição.
Os temas dos painéis serão:
1 – O impacto das tatuagens
2 – Para que a Psicologia?
3 – Adoção Homoafetiva
4 – O idoso inserido no meio universitário/estudo na melhor idade

Para cada painel terá um grupo de alunos de 6 pessoas para organizar as discussões e troca de ideias e foi dividido 2 grupos para o turno da manhã e depois grupos para o turno da noite.

Grupo 1 – Adoção entre casais homossexuais, contra ou a favor? (Manhã das 8:55 às 10:55, dia 21/11/2011 e 28/11/2011)
Ludmila Gomes, Tatiana Holanda, Isabeline Caliary, Gabriela Melo, Gabriela Fauth, Juliana Salgueiro

Grupo 2 – O idoso inserido no meio universitário/estudo na melhor idade. (Manhã das 8:55 às 10:55, dia 21/11/2011 e 28/11/2011)
Joseph Paballo, Larissa Ferreira, Viviane Sales, Jefté Franklin, Nayana, Lucas Kemuel.

Grupo 3 – O impacto das tatuagens (Noite das 18:30 às 20:30, dia 21/11/2011 e 28/11/2011)
Rayana Vidal, Jonathan Peixoto, Benedita Braga, Jaqueline Cardoso, Edivânia, Antônio Lucas

Grupo 4 –Para que a Psicologia? (Noite das 18:30 às 20:30, dia 21/11/2011 e 28/11/2011)
Juliany Amâncio, Fernanda Alves, Yasmin Amorim, Julianna Krizan, Lucas de Campos, Bianca Catonho

Os painéis serão feitos da seguinte forma:
Um cavalete será suporte para cada painel. Cada painel será feito de cartolinas grandes (papel 40 kg) onde em cada painel deverá conter as perguntas que serão feitas às pessoas, o tema do painel e uma foto explicativa. Na parede, deverá conter um mural feito de cartolina onde possa haver uma numeração e linhas para que as pessoas possam escrever suas respostas de forma sucinta.

Público alvo – Para quem é o projeto?

Todas as pessoas que estiverem circulando na Fits.

Cronograma de execução:

No dia 21/11/2011 no turno da manhã das 8:55 às 10:55 o Grupo 1 estará na entrada do bloco C com o tema “Adoção entre casais homossexuais, conta ou a favor?” e o Grupo 2 estará na entrada do bloco A com o tema “O idoso inserido no meio universitário/estudo na melhor idade”
No dia 21/11/2011 no turno da noite das 18:30 às 20:30 o Grupo 3 estará na entrada do bloco C com o tema “O impacto das tatuagens” e o Grupo 4 estará na entrada do bloco A com o tema “Para que Psicologia?”

No dia 28/11/2011 no turno da manhã das 8:55 às 10:55 o Grupo 1 estará na entrada do bloco C com o tema “Adoção entre casais homossexuais, conta ou a favor?” e o Grupo 2 estará na entrada do bloco A com o tema “O idoso inserido no meio universitário/estudo na melhor idade”
No dia 28/11/2011 no turno da noite das 18:30 às 20:30 o Grupo 3 estará na entrada do bloco C com o tema “O impacto das tatuagens” e o Grupo 4 estará na entrada do bloco A com o tema “Para que Psicologia?”

Relatório


Dia 24/10/11

        Esta aula foi direcionada basicamente à elaboração do projeto de extensão da nossa turma. Primeiramente, discutimos as idéias e possibilidades para esse projeto. Foram sugeridas algumas idéias, como um show de talentos, que poderia ser um musical, recitação de poesias etc. Esse show de talentos teria o intuito de ajudar a alguma instituição de ajuda, ou a idosos, ou a crianças. Foi decidido então que o tema seria “Um dia de poesia”. A professora nos auxiliou então a montar um modelo do que seria um formulário para a realização desse projeto.

Relatório

Dia 03/10/11

       Os assuntos tratados nessa aula foram relacionados ao projeto que deveria ser desenvolvido pela turma. A professora nos falou um pouco sobre a importância da matéria de práticas extensionistas e sobre sua metodologia, que é aprender a fazer extensão, elaborar projetos. Falou da importância dos fichamentos e relatórios realizados, livros que leram, informações adquiridas. Apontou ainda para o fato de que muitos alunos não se interessam pela matéria, pois não a acham importante. Explicou então que a matéria era sim muito importante, pois faz com que o aluno transpasse os muros da faculdade e interaja com o outro, e, para isso, é necessário a responsabilidade do aluno e o comprometimento com a matéria. A professora nos explicou que após trabalhar a teoria, agora iríamos aprender a trabalhar em campo. Explicou que era necessário trabalhar de maneira específica de acordo com a faixa etária e fazer com que a pessoa entenda a importância daquilo. A Prof.ª nos orientou a pegar o formulário disponível no portal da FITS, para começarmos a formular idéias a respeito do projeto que realizaríamos.

Relatório

Dia 25/09/11

        Nesta aula a professora Karina conversou com cada aluno a respeito das possíveis notas que eles teriam.  Houve um problema em que a Prof.ª disse que alguns e-mails não tinham sido recebidos, que continham a resenha crítica e o formulário que ela havia pedido. Ao final da aula o problema foi resolvido, descobrimos que foi por causa do horário que estava mal ajustado nos e-mails de algumas pessoas, e alguns apareceram no e-mail da professora com datas para o dia seguinte ao que seria a data de entrega. A Prof.ª Karina começou a nos orientar também a respeito do que seria feito a partir dessa segunda etapa da matéria, o que seria pedido como avaliação da segunda unidade. Ela explicou a respeito do projeto extensionista que teríamos que fazer, conversou a respeito da divisão da turma, que poderia ser mais de um projeto ou um para a sala toda. Ficou então para a aula seguinte a entrega de notas e mais explicações a respeito do projeto que deveria ser realizado.

Resenha crítica

Reciclando Ideias

O Documentário "Lixo Extraordinário" se inicia com aapresentação de um artista plástico Brasileiro chamado Vick Muniz em umprograma de televisão. Explica ele que por um acontecimento incomum conseguiuapoio financeiro para se mudar para os Estados Unidos e logo após muitotrabalho pôde dar inicio a sua carreira artística, e ainda retrata algumas desuas obras mais importantes e descreve o material com que elas foram feitas.Vick Muniz diz querer ser capaz de mudar a vida das pessoas transformando omaterial considerado inútil em uma ideia, uma arte. Em busca de materiais a conselhode um colega de trabalho, tem a idéia de retornar ao Brasil, em uma favela doRio de Janeiro para realizar mais um de seus trabalhos. Ele vai para um aterrosanitário chamado “Gramacho” e lá convida alguns catadores de materiaisrecicláveis para auxilia-lo em seu estúdio com suas obras. Ao se relacionar comos catadores, cria-se um vínculo afetivo entre eles e decide que de suasfotografias realizará suas obras.
Aodecorrer do documentário se acompanha a vida de cada um dos catadores quetrabalham no estúdio, conhecendo melhor suas experiências de vida, suasconquistas e opiniões. Um dos catadores que demonstram mais determinação esentimento de liderança é um homem chamado Tião, que com muito trabalho conseguiucriar uma associação chamada ACAMJG (Associação de Catadores do AterroMetropolitano do Jardim Gramacho), na qual ajudava os catadores a terem umavida melhor e mais digna, e dentre os que trabalhavam com Vick, ele foi escolhidopara ir a Londres assistir a obra que fora baseada em sua foto ser leiloada.Com o retorno de Tião e Vick ao Brasil, todos que ajudaram na realização daobra foram visitar a exposição de arte na qual as imagens que eles serviram demodelos estavam expostas, lá eles foram entrevistados e deram seu depoimento decomo foram inseridos em todo esse grande projeto.
Aexposição de “Retratos do Lixo” de Vick recebeu mais de um milhão de visitantese rendeu mais de 250 mil dólares, que fora totalmente investido na ACAMJG einaugurado um centro de ensino. Foi anunciado que o aterro do Jardim Gramachoserá fechado em 2012, porém a ACAMJG se responsabilizou a dar toda aassistência necessária aos catadores nessa transição. O trabalho do grandeartista plástico Vick Muniz mudou a vida de todos os catadores do Vale doJardim Gramacho, dando-lhes uma oportunidade de saírem do lixão e terem umavida digna, com mais conforto e com o ideal de nunca desistirem dos seus sonhos.
Apesarde trabalharem num aterro, aquelas pessoas pareciam mais felizes do que muitasdas pessoas de classe média que vemos em nossa sociedade atual. Essas pessoascom mais condições de vida, parecem não se satisfazer com qualquer coisa, estãosempre buscando um sentido para a vida, e boa parte disso é em decorrência denosso modelo econômico capitalista, que induz a população a consumir cada vezmais. Enquanto a classe média consome tudo que o dinheiro pode comprar, sem seimportar com o lixo que produz, esses catadores reciclam o lixo e fazem sua partepara a construção de um mundo melhor, mostrando muito mais valores do que amaioria da população. É preciso então uma reciclagem de ideias na sociedade,para que a população possa refletir a respeito do mundo onde vivem e de comosuas ações podem modificá-lo.
Gabriella Fauth Baum de Oliveira
2° Período Psicologia - Manhã

Relatório

Dia 19/09/11

          Fizemos uma atividade avaliativa em sala de aula, na qual o objetivo era criar certas coisas (música, desenho, dramatização) de acordo como tema de práticas extensionistas. Meu grupo ficou com a tarefa de desenhar algo que representasse uma prática de extensão. Pegamos alguns pilotos para quadro branco e começamos a desenhar no quadro. Iniciamos com a ideia de representar uma comunidade, com algumas casas, árvores, e crianças juntas sorrindo. Desenhamos em seguida alguns lixeiros que possuíam sua separação para a coleta seletiva. Desenhamos também uma cidade ao lado, a FITS e algumas indústrias produzindo poluição, caracterizando os problemas da sociedade. A FITS representava o elo entre a comunidade e a extensão do conhecimento. Foi então que tivemos a ideia para o título do nosso desenho: “Reciclando ideias”. Seguimos o raciocínio de que não é necessária apenas a realização de projetos que mudem a qualidade de vida das pessoas, mas que façam elas refletirem a respeito dos problemas da sociedade e da importância daqueles projetos que estão sendo feitos. É necessário que as pessoas entendam o que está sendo feito e a importância dessa ação para elas e para as outras pessoas. Adorei esta dinâmica, pois pudemos colocar em prática nossas ideias e conhecimentos reunidos a cerca da extensão de uma forma divertida. Ao final da aula, a professora nos disse para assistir o documentário "Lixo Extraordinário" e fazer uma resenha crítica sobre ele.

Relatório


Dia 05/09/11

         Neste dia fizemos uma "excursão" pela faculdade para conhecer melhor as áreas onde as extensões são praticadas dentro da própria faculdade. Começamos pela  sala de pesquisa e extensão, na qual paramos em frente e ouvimos a professora explicar a respeito de todo um processo para a prática extensionista, desde a elaboração de projetos de pesquisa e extensão, até ser aprovado e posta em prática. Depois disso, andamos pelos dois blocos da faculdade e a professora nos falou sobre alguns projetos que eram realizados na faculdade, como o de reciclagem de lixo. Visitamos também o NAPPS (Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial) onde ouvimos e falamos com uma pedagoga e uma psicóloga, responsáveis pelo trabalho realizado nesse local. Em seguida, andamos até a clínica de fisioterapia, na qual professora nos mostrou o espaço onde são realizadas as ações de atendimento à comunidade, de acordo com os projetos de extensão elaborados pelos alunos. Foram entregues também os fichamentos, dessa vez corrigidos, após a visita a clinica.

sexta-feira

Aspectos históricos e conceituais da extensão universitária brasileira

De acordo com Nogueira (2005), as primeiras ações extensionistas no Brasil surgiram em forma de cursos e de prestação de serviços, por influência inglesa e americana, respectivamente.  É através do modelo europeu que o Brasil inicia suas atividades extensionistas, onde a antiga Universidade de São Paulo é apontada como a primeira instituição de ensino superior no país a desenvolver atividades de extensão. Nessa época de início no Brasil, as camadas populares praticamente ignoraram as atividades desenvolvidas na Universidade Popular, pois os temas abordados não eram de interesse da massa, ou seja, não eram voltados para os problemas vividos no cotidiano dessas pessoas. Após a publicação do Estatuto das Universidades Brasileiras, Decreto de 1931, ficou claro que o objetivo da extensão universitária seria beneficiar as pessoas que não tem acesso à universidade, propagando o conhecimento acadêmico e elevando o nível da cultura geral do povo. Porém, essas atividades eram exercidas de forma isolada e dependente do ensino e da pesquisa, limitando-se a divulgação das pesquisas produzida nas universidades, com um ensino elitista para uma camada privilegiada da população.
Em 1961, houve a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, onde novamente podemos perceber uma grande distância entre o texto legal e a prática. Reduzia-se ainda mais a cursos ministrados por docentes e dirigidos à pessoas que de certa forma já estavam ligadas à essas universidades. Por esses e outros motivos, a partir da década de 60, estudantes universitários realizaram intensa atividade extensionista, porém desvinculada das universidades. A União Nacional de Estudantes (UNE) tinha a proposta de levar os estudantes a participar de ações sociais nas comunidades carentes, possibilitando uma reflexão sobre as ações realizadas. (NOGUEIRA, 2005)
Deste modo, com o passar dos anos, depois de muitos conflitos políticos e ideológicos, a extensão universitária brasileira foi se modificando e aperfeiçoando-se aos poucos, criando novas políticas de extensão, sendo elas: Plano de Trabalho de Extensão Universitária; Programa de Fomento à Extensão Universitária - PROEXTE;  Plano Nacional de Extensão Universitária. Este último Plano reafirma a extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade. Dá prioridade às práticas voltadas para o atendimento de necessidades sociais emergentes, como educação, saúde, habitação, geração de empregos etc. Assim, tem-se hoje como princípio, que para a formação do profissional cidadão é imprescindível sua efetiva interação com a sociedade. (NOGUEIRA, 2005)


Relatório

Dia 22/08/2011

Nesta aula, os alunos se sentaram em círculo na sala de aula, para que cada um falasse um pouco a respeito do livro que fichou. Houve uma pequena confusão em relação a isso, pois a maioria da turma não sabia o tipo específico de fichamento que deveria ser feito, por isso, após as devidas orientações, ficou combinado com a prof.ª que todos trariam o fichamento de resumo pronto para a próxima aula. Depois disso, cada um pôde falar um pouco sobre o que aprendeu a respeito da extensão universitária, como surgiu, para que serve, quais seus objetivos, qual a sua história etc., referindo-se ao livro que escolheu.

O surgimento da extensão universitária no Brasil


A extensão universitária surgiu na Inglaterra, no século XIX, com uma nova idéia de educação continuada, destinada à população adulta em geral que não estava na universidade. É através desse modelo europeu que o Brasil inicia suas atividades de extensão. A extensão universitária nos EUA também influenciou as ações extensionistas das universidades brasileiras, nas quais a influência inglesa foram os cursos, e a influência americana foi a prestação de serviços. (NOGUEIRA, 2005)
A extensão universitária teve início no Brasil entre os anos de 1911 e 1917, na Universidade Livre de São Paulo, através de conferências e semanas abertas ao público, mas tratavam de temas que não estavam relacionados aos problemas sociais e políticos da época. Foi só em 1931, com o Decreto do “Estatuto da Universidade Brasileira” que foram delineadas as atividades de extensão com o objetivo de apresentar também soluções para os compromissos sociais e de interesse nacional. Já na década de 60, que teve como marca a mobilização popular e reformas sociais, as atividades de extensão passam a focalizar a inserção na realidade sócio econômica, política e cultural do Brasil, sempre em busca da transformação social. (CARBONARI, 2007)
Pouco tempo depois da publicação da legislação em 1931, várias instituições de ensino superior são criadas. Porém, essas atividades ficavam isoladas e dependentes do ensino e da pesquisa, limitando-se a divulgação de pesquisas direcionadas para uma camada privilegiada da população. É somente no início da década de 1960 que percebemos uma primeira mudança nessa concepção. É quando aparecem ações de compromisso com as classes populares, com a intencionalidade de conscientizá-los sobre seus direitos. Surge a preocupação quanto à integração com órgãos governamentais, quanto à necessidade da interdisciplinaridade e quanto às possibilidades de o trabalho extensionista ser computado como estágio curricular, durante o período de férias. (NOGUEIRA, 2005)

Referências:

CARBONARI, Maria Elisa Ehrhardt; PEREIRA, Adriana Camargo. A extensão universitária no Brasil, do assistencialismo à sustentabilidade. Disponível em: <http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/reduc/article/viewFile/207/205>. Acesso em: 15/08/2011.

NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Políticas de extensão universitária brasileira. 1 ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.

Fichas do livro "Políticas de extensão universitária brasileira"


Ensaios de política de extensão universitária
Capítulo 1
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Políticas de extensão universitária brasileira. 1 ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.

A extensão universitária surgiu na Inglaterra, no século XIX, com uma nova idéia de educação continuada, destinada à população adulta em geral que não estava na universidade. É através desse modelo europeu que o Brasil inicia essa atividade universitária, onde a antiga Universidade de São Paulo é apontada como a primeira instituição de ensino superior no país a desenvolver atividades de extensão. Nessa época de início no Brasil, as camadas populares praticamente ignoraram as atividades desenvolvidas na Universidade Popular, pois os temas abordados não eram de interesse da massa.
A extensão universitária nos EUA também influenciou as ações extensionistas das universidades brasileiras, na qual as influências inglesas foram os cursos, e a influência americana foi a prestação de serviços. O objetivo da extensão universitária no Brasil era o de difundir o conhecimento da universidade para a sociedade, para aquelas pessoas que não tinham acesso a ela, através de cursos e conferências com este objetivo. Pouco tempo depois da publicação do Decreto do Estatuto das Universidades Brasileiras, em 1931, várias instituições de ensino superior são criadas. Porém, essas atividades ficavam isoladas e dependentes do ensino e da pesquisa, limitando-se a divulgação de pesquisas direcionadas para uma camada privilegiada da população.
É no início da década de 1960 que percebemos uma primeira mudança nessa concepção. É quando aparecem ações de compromisso com as classes populares, com a intencionalidade de conscientizá-los sobre seus direitos. Surge a preocupação quanto à integração com órgãos governamentais, quanto à necessidade da interdisciplinaridade e quanto às possibilidades de o trabalho extensionista ser computado como estágio curricular, durante o período de férias.
Palavras-chave: extensão universitária, modelo europeu, influência americana, camadas populares, interdisciplinaridade.
Biblioteca FITS

O Plano de Trabalho de Extensão Universitária
Capítulo 2
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Políticas de extensão universitária brasileira. 1 ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.

O CRUB, insatisfeito com o andamento da extensão universitária brasileira, após estudar dois novos programas – CRUTAC e Projeto Rondon – e identificar seus pontos comuns e diferentes, apresenta uma proposta de operacionalização da extensão universitária, que consistia basicamente na criação de uma Coordenação Nacional de Extensão Universitária, vinculada ao MEC, e uma Coordenação Nacional de Desenvolvimento, vinculada ao MINTER. Assim, à primeira coordenação cabia propor a política de extensão universitária nacional, traçando normas e diretrizes e acompanhando a execução dos trabalhos nas instituições. À segunda, cabia propor a política de desenvolvimento relacionada à extensão universitária e igualmente traçar normas, diretrizes e acompanhar os trabalhos. É então criada uma Coordenação de Atividades de Extensão – CODAE.
Em abril de 1975, o MEC divulga o Plano de Trabalho de Extensão Universitária, que contém dois elementos novos: a idéia de relação entre a extensão, o ensino e a pesquisa, e a idéia de comunicação entre universidades e sociedade, não mais no sentido de transmissão de conhecimento, mas de interlocução.





Palavras-chave: extensão universitária brasileira, CRUTAC, Projeto Rondon, MEC, CODAE, Plano de Trabalho de Extensão Universitária
Biblioteca FITS

Programa de fomento à extensão universitária - PROEXTE
Capítulo 3
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Políticas de extensão universitária brasileira. 1 ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.

O Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras atuou na elaboração de duas políticas de extensão universitária, o Programa de Fomento à Extensão Universitária – PROEXTE e o Plano Nacional de Extensão Universitária, respectivamente em 1993 e em 1998. O PROEXTE apresenta-se como a prática acadêmica que interliga as ações de ensino e pesquisa com as demandas da sociedade, contribuindo para o compromisso universitário de transformação da sociedade. O programa considera que a extensão universitária deve ser desenvolvida sob a forma de programas, projetos e eventos, a partir dos órgãos acadêmicos das IES, através de ações sistematizadas, criando espaços para a divulgação, aplicação e desenvolvimento de pesquisas. A interdisciplinaridade é uma meta a ser buscada, considerando que ação extensionista relaciona-se com a realidade como um todo, facilitando o trabalho interdisciplinar.
A extensão visa interligar as atividades de ensino e pesquisa com as demandas da sociedade e assegurar o compromisso social da Universidade, através do comprometimento da comunidade universitária com os interesses e necessidades da sociedade organizada (sindicatos, órgãos públicos, categorias profissionais, organizações populares etc.). Essas atividades devem ser entendidas como iniciativas de caráter educativo, cultural, científico ou tecnológico, a exemplo de: cursos, fóruns, congressos, seminários, prestação de serviços e outros.




Palavras-chave: PROEXTE, interdisciplinaridade, transformação da sociedade, compromisso social, ensino e pesquisa.
Biblioteca FITS

Plano Nacional de Extensão Universitária
Capítulo 4
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Políticas de extensão universitária brasileira. 1 ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.


A elaboração do Plano Nacional de Extensão ocorre em uma fase posterior às tentativas do Fórum junto ao MEC para manter o PROEXTE. A Comissão Nacional de Extensão, reunida em Brasília, em agosto de 1997, apresenta como uma de suas propostas a elaboração de um novo programa nacional de extensão das Universidades públicas brasileiras. Essa proposta passou a chamar-se Programa Universidade Cidadã, que embora aprovado, não apresentava consistência suficiente para constituir-se como proposta do Fórum para a extensão nas IES públicas brasileiras.
Foi definida então a elaboração do Plano Nacional de Extensão Universitária, no XII Encontro do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão, em 1997. Finalmente, em 1999, consegue-se a publicação do Plano pelo MEC. Esse Plano reafirma a extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade. Dá prioridade às práticas voltadas para o atendimento de necessidades sociais emergentes, como educação, saúde, habitação, geração de empregos etc. Assim, tem-se hoje como princípio, que para a formação do profissional cidadão é imprescindível sua efetiva interação com a sociedade.



Palavras-chave: Plano Nacional de Extensão Universitária, Universidade Cidadã, MEC, necessidades sociais emergentes, interação com a sociedade;
Biblioteca FITS

Relatório

Dia 08/08/2011

Nesta segunda aula, a prof.ª Karina nos falou um pouco sobre a importância do currículo Lattes, que é feito no site da CNPq, nos orientando a fazê-lo o mais cedo possível, dada a sua importância para nosso futuro profissional. Foi então discutido o tema iniciado na aula anterior, o movimento estudantil, através da leitura do artigo. Os alunos debateram a respeito da década de 60, sobre os anos de ditadura e como os estudantes e pessoas em geral podem transformar a sociedade. Ao final do debate, a professora nos orientou a ir à biblioteca para procurar alguns livros sobre práticas de extensão, para que pudéssemos fichar algum deles.

Obs.: Houve uma confusão em relação ao tipo de fichamento, por isso o primeiro fichamento que foi feito por mim foi de citação, mas colocarei aqui somente o fichamento de resumo.

quinta-feira

Movimento Estudantil no Brasil nos anos 1960

De acordo com Groppo (2005), a partir da década de 60 revelou-se a participação dos movimentos estudantis no Brasil, principalmente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Destacam-se dois momentos: o período "populista", antes do golpe de 1964, e a mobilização de 1968, que gerou uma grande discussão sociopolítica, na qual a questão universitária secundou o tema da revolução. Em 1968, os universitários contavam cerca de 0,5% da população do País, apesar de seu relativo crescimento a partir da década de 1950.

Nos ano de 1960 a participação do Estado no ensino superior não era algo exclusivo e aos poucos deixava de ser predominante, sendo assim, a atuação dos militantes dos “partidos” estudantis foi referindo-se quase que exclusivamente às universidades públicas, defendendo o ensino público e gratuito, deixando de lado os interesses e as necessidades dos alunos de instituições privadas. A proposta na década de 1960 seria então por uma reforma universitária. Em 1968, essa "revolução" foi apenas algo secundário. Em 1961, o Congresso Nacional discutia e aprovava a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que foi condenada pela UNE, com o argumento de que a universidade era privilégio de poucos e falhava em suas missões, seja cultural ou social, por utilizar modelos inadequados para nossa realidade, não formando profissionais competentes e por formar profissionais individualistas. Portanto, afirmava que para transformar a universidade, era necessário transformar a sociedade. (GROPPO, 2005)

Com isso, podemos concluir que, os movimentos estudantis a partir da década de 60 lutavam não apenas por uma questão universitária, mas por uma questão social, dado o contexto histórico. Nos dois momentos, tanto em 1964 quanto em 1968, lutavam contra um tipo de "administração empresarial" das universidades, mas foi a partir de 1964, com o golpe militar, que esses movimentos se intensificaram, lutando também por uma transformação da sociedade, sendo um período de intensas disputas políticas e ideológicas.

Referência:

GROPPO, Luis Antônio. A questão universitária e o movimento estudantil no Brasil nos anos 1960. Impulso. Piracicaba, 2005. Disponível em: <http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp40art08.pdf>. Acesso em 6 Set. 2011.

Líder de movimento estudantil chileno vem ao Brasil apoiar protesto

Camila Vallejo, presidente da Fech (Federação dos Estudantes da Universidade do Chile), participou, na manhã desta quarta-feira, da "Marcha dos Estudantes", em Brasília, e disse ver muitas semelhanças entre o protesto brasileiro e o movimento estudantil chileno.

Vallejo veio ao Brasil a convite da UNE (União Nacional dos Estudante) e participará de sessão da comissão de direitos humanos, na Câmara. O encontro entre a chilena e os parlamentares foi articulado pela deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), ex-dirigente da UNE.

De acordo com Vallejo, há muitas similaridades entre as demandas dos estudantes brasileiros e chilenos.
"Todos queremos melhoras no sistema educacional, ensino público de qualidade e acesso à educação. Esse apoio mútuo entre os estudantes revela que não estamos sozinhos, o que fortalece o processo social", disse.

Lula Marques/Folhapress
Líder estudantil chilena Camila Vallejo (esq) posa ao lado de Daniel Ilescu, presidente da UNE, com protesto ao fundo
Líder estudantil chilena Camila Vallejo (esq) posa ao lado de Daniel Ilescu, presidente da UNE, com protesto ao fundo

A estudante afirmou que, na Câmara, falará sobre o que levou ao "caráter privatizador" da educação no Chile, após a ditadura de Augusto Pinochet (de 1973 a 1990), pontuando os acontecimentos de 2011 --em que houve repressão de manifestações estudantis por parte do Ministério do Interior chileno, com a morte de um estudante de 14 anos.

Segundo Vallejo, os chilenos não querem melhorias educacionais dentro do mesmo paradigma, mas uma mudança radical no modelo de educação.

"Queremos a garantia constitucional do direito social e universal do acesso à educação, com investimentos que reforcem a democracia, o pluralismo e a integração", afirmou.

DEMANDAS

O presidente da UNE, Daniel Iniescu, terá encontro com a presidente Dilma Rousseff, na tarde desta quarta-feira, em que entregará o manifesto dos estudantes, elaborado pela UNE, pela Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e pela ANPG (Associação Nacional dos Pós-Graduandos). A entrega do documento coincide com a divulgão da proposta do governo para o orçamento de 2012.

As principais reivindicações são a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação e a mudança na política econômica anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na terça-feira (30).

"Somos contra a política condenatória que privilegia o pagamento de dívida externa em detrimento de investimentos sociais, como é a educação. Hoje, investem-se menos de 5% em educação e cerca de 40% em pagamento de dívida pública", disse Iniescu.

Na marcha, os estudantes ainda lançaram a "Jornada de Lutas Latinoamericanas dos Estudantes". A jornada prevê a realização de manifestações ao longo de todo o mês de março de 2012. O objetivo é unir o continente em torno de três propostas: a defesa da educação pública, a integração solidária e a descriminalização da luta social.

De acordo com Mateus Fiorentini, secretário executivo da OCLAE (Organização Continental Latinoamericana e Caribenha de Estudantes), não foram estabelecidas metas específicas para as manifestações.
"Cada país tem uma realidade diferente. O importante é o sentimento de mobilização entre os países e a união", afirmou.

MST

A marcha teve o apoio do MST (Movimento dos Sem-Terra), que também reivindicam a aplicação de 10% do PIB em educação.

"Esse percentual beneficiará também os estudantes do campo. Essa é uma luta que unifica a cidade e o campo", afirmou Antonio Neto, representante do MST.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/968150-lider-de-movimento-estudantil-chileno-vem-ao-brasil-apoiar-protesto.shtml

Marcha dos Estudantes em Brasília - UOL Notícias

Estrutura do Movimento Estudantil

→ OCLAE - ORGANIZAÇÃO CONTINETAL LATINO AMERICANA E CARIBENHA DOS ESTUDANTES

É a maior entidade dos estudantes na América Latina, todas as entidades nacionais dos países são filiadas a ela. Sua sede fica em Cuba, onde a UNE mantém um representante para levar as lutas e bandeiras dos estudantes brasileiros. A cada dois anos, realiza o CLAE (Congresso Latino Americano e Caribenho dos Estudantes) e atua na defesa da integração dos povos do Continente.

→ UNE – UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES

É a entidade que reúne todos os DAs, CAs, DCEs, UEEs executivas de curso e outras organizações do movimento estudantil brasileiro. Defende os interesses dos estudantes, promove campanhas específicas e também participa, historicamente, dos principais debates e lutas do país como a defesa da democracia, da educação e do patrimônio nacional. Se organiza basicamente a partir de três instâncias: o Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEG), reunido CAs e DAs de todo o país; o Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG), reunindo DCEs, UEEs e executivas de cursos e o Congresso da UNE (CONUNE), realizado há cada dois anos reunindo todas as entidades e ainda qualquer estudante que quiser participar de forma independente. No Congresso é eleita a diretoria da entidade, A UNE promove também as Bienais, o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA da UNE), as caravanas pelo país, entre outras atividades.

→ UEE – UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES

Representa os universitários de cada estado. Diretamente ligada à UNE, a UEE realiza atividades regionais, de acordo com cada realidade, assim como fortalece a pauta nacional de lutas do movimento estudantil. Realiza congressos a cada dois anos para eleger a nova diretoria e decidir os rumos da sua atuação no estado.

→ DCE – DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

É a entidade que representa o conjunto dos universitários de uma determinada universidade. Deve existir nas instituições de ensino que tenham mais de quatro cursos superiores. O DCE possibilita aos estudantes o debate e mobilizações relacionadas àquela instituição, seus problemas, desafios gerais ou específicos. Promove também atividades culturais, calouradas, e representa o conjunto daqueles estudantes nas UEEs e na UNE. Os DCEs realizam eleições anuais ou bienais, além de assembléias, conselhos de DAs e CAs, entre outras formas de organização para ouvir os alunos e agir.

→ DA OU CA – DIRETÓRIO ACADÊMICO OU CENTRO ACADÊMICO

Atuando na chamada base do movimento estudantil, o DA ou CA existe em cada curso da universidade, atendendo aos problemas gerais e desafios no seu interior. Assim como o DCE, realizam atividades de mobilização, luta por melhorias no ensino e na estrutura acadêmica, calouradas, atividades culturais e ações ligadas ao movimento nacional dos estudantes. Representam os cursos das universidades nas UEEs e na UNE. Realizam eleições anuais ou bianuais, assim como conselhos de representantes de turmas e outras ações de mobilização e organização dos estudantes.

→ EXECUTIVAS DE CURSO

Entidades que representam o conjunto dos estudantes de uma determinada área, exemplo ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social) ou EXNEL (Executiva Nacional dos Estudantes de Letras). Fazem o debate e as lutas nacionais de cada curso, como por exemplo nas questões ligadas à regulamentação da profissão ou ao currículo. Promovem encontros nacionais de estudantes de uma determinada área.

→ CUCA – CENTRO OU CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE

Núcleo de produção, debate e experimentação cultural que compõe a rede nacional de cultura da UNE, aliada ao projeto das Bienais. Nas universidades, o CUCA promove diversas linguagens artísticas como música, literatura, cinema, dança, teatro, além de trazer o intercâmbio com as manifestações populares ou urbanas. O CUCA também pode atuar na perspectiva da extensão universitária em ações com a comunidade.

→ ATLÉTICAS

São associações esportivas organizadas por curso ou universidade que congregam estudantes atléticas da instituição. Cabe a elas organizar campeonatos esportivos internos e selecionar equipes das mais diversas modalidades para disputar jogos universitários dentro da instituição de ensino, entre instituições e em jogos universitários municipais, estaduais e nacionais. As Atléticas são importantes para a integração e o aperfeiçoamento esportivo dos estudantes.

→ UBES- UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS

É a entidade máxima de representação dos estudantes secundaristas no país. Seu objetivo é defender os interesses e as opiniões dos estudantes dos ensinos fundamental, médio e técnico. Funciona como mediadora de questões específicas à educação e também de outros problemas relacionados à juventude. Realiza seu congresso a cada dois anos para deliberar as plataformas da entidade e eleger a nova diretoria, além de conselhos periódicos, encontros diversos e campanhas, sempre garantindo a ampla participação dos estudantes.

→ UNIÕES ESTADUAIS SECUNDARISTAS

Representa os estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de cada estado. Diretamente ligada à UBES, cabe à União Estadual divulgar as campanhas e atividades da entidade nacional, bem como desenvolver um programa político de atuação própria, de acordo com com cada realidade. Realiza congressos bienais que elegem sua direotira e os delegados de cada instituição de ensino para o Congressos da UBES.

→ UMES – UNIÃO MUNICIAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS

Representa os estudantes do ensino fundamental , médio e técnico de um mesmo município. Diretamente ligada às Uniões Estaduais e a UBES, cabe à UMES reproduzir as campanhas e atividades de ambas entidades, bem como desenvolver um programa político de atuação própria, de acordo com a realidade de cada cidade. Realiza congressos anuais ou bienais que elegem os rumos da entidade e elegem a nova diretoria.

→ GRÊMIO ESTUDANTIL

Entidade que representa o conjunto dos estudantes de uma mesma escola do ensino fundamental, médio ou técnico. O Grêmio possibilita a discussão sobre os problemas gerais ou específicos das instituições de ensino, desenvolvendo as lutas dos estudantes, assim como promovendo sua interação por meio de atividades culturais e acadêmicas. Representa os estudantes de cada escola nos fóruns gerais do movimento estudantil secundarista e promove o diálogo com as entidades gerais (Uniões Estaduais e UBES). Realizam eleições anuais e também assembléias gerais.

→ APG – ASSOCIAÇÃO DE PÓS GRADUANDOS

É a entidade que existe em cada universidade para representar os estudantes de pós-graduação, debatendo os problemas e soluções locais para a área da pesquisa e para os pós-graduandos. Atua junto aos departamentos de cada instituição, reivindicandos os direitos dos estudantes, promovendo encontros científicos, seminários, atividades culturais e de representação da universidade no movimento nacional de pós-graduandos.

→ ANPG – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS GRADUANDOS

A Associação Nacional de Pós-graduandos é a entidade representativa dos pós-graduandos brasileiros, estudantes de mestrado, doutorado, ou de outros programas. Sua função é atender às demandas desses estudantes, como reajustes nas bolsas de ensino e melhores condições para a realização da pesquisa no país. A ANPG defende uma a ciência mais humanista e comprometida com as resoluções dos problemas sociais do Brasil, aliando suas pautas às do movimento estudantil universitário e do movimento secundarista.

Fonte: http://www.une.org.br/2011/09/estrutura-do-movimento-estudantil/

5ª SEMPEX - FITS


A Faculdade Integrada Tiradentes se prepara para seu maior evento acadêmico, a 5º Semana de Pesquisa e Extensão. Interessados em apresentar trabalhos nas modalidades pôster e comunicação oral (pesquisa e extensão) poderiam se inscrever até o dia 09 de setembro, mas o prazo foi estendido até o dia 14 de setembro.

É importante atentar para os procedimentos: ler atentamente o edital, preencher a ficha de inscrição, anexar o resumo do trabalho à ficha, encaminhar os documentos para o endereço eletrônico trabalhosempex@fits.edu.br.Todos os materiais enviados passarão pela análise da Comissão Científica Institucional. Os trabalhos aprovados serão divulgados no dia 29 de setembro.

A 5º Sempex acontecerá entre os dias 29 de setembro e 02 de outubro, simultaneamente à feira do Empreendedor, que em 2011 também ocorrerá no campus da Fits.

Veja o edital nos murais do campus, no site da Fits ou através do link Edital SEMPEX 2011. No site da Fits – no espaço “Pesquisa” – além do edital é possível acessar a Ficha de Inscrição de Resumos de Trabalhos Científicos.

Relatório

Dia 25/07/2011

Nesta primeira aula, a prof Karina Dias Alves fez uma pequena apresentação entre os alunos e apresentou a proposta da disciplina, falando um pouco sobre o que são Práticas Extensionistas e sobre o trabalho que iriamos desenvolver durante o semestre. Neste primeiro momento, a professora nos orientou a pesquisar sobre um tema inicial, o movimento estudantil, e então foi iniciada uma conversa sobre nossos conhecimentos a respeito desses movimentos e uniões estudantis em geral. Foi disponibilizado no portal magister um artigo sobre movimentos estudantis, com o título "A Questão Universitária e o Movimento Estudantil no Brasil nos Anos 1960" que a professora Karina nos orientou a ler para uma discussão na aula seguinte.